Lição do dia:

Nunca mais pagar 70 reais pra ir num show de axé onde o open bar não tem cerveja – apenas vodka Bowoyka; onde metem a mão na sua bunda como se isso fosse a mesma coisa que dizer ‘Oi’; onde o empurra empurra seja tão grande que você além de cair no chão ainda perca os documentos.

Isto custa R$3,99 e devia se chamar ressaca-em-garrafa.

Meta: até o próximo show, ficar rica e ir de lancha pra ficar na beira do lago só curtindo o som.

Fatos e previsões

Resumo do feriado:

Quarta-feira: cheguei em casa às 5h
Quinta-feira: cheguei em casa às 6h
Sexta-feira: cheguei em casa às 7h

Hoje, sábado, vou no show da Cláudia Leite, mais precisamente no camarote open bar. To com medo de não chegar em casa.

Ainda_te_amo.PSD

Chorei tanto
Que fiquei em escala de cinza

Desejo seus beijos
Pra aplicar saturação no meu sangue

Quero os ajustes de luz
Quero o brilho que me trazias
Só restou contraste demais

Perdi o foco
Meu enquadramento é sem graça

Preciso de um tratamento digital
Volta pra mim, meu Photoshop.

Beijos não são contratos

Fiquei olhando para a parede. Depois pra porta, pra fora e de volta pra parede. Rebobinando aqueles segundos.

Comecei a sentir a tensão quando te pedi pra levantar da cama e voltar a sentar da cadeira. Fiz questão de te olhar muito nos olhos, inclusive, porque houve essa reclamação. Você verbalizou o que estava rolando quando disse “Melhor eu ir embora, afinal sinto muita atração física por você e se fossem outros tempos a gente estaria rolando nessa cama”. Suspirei e pensei “ainda dá tempo…”.

Levantamos e alguns passos depois você pediu o abraço. Deve ter passado pela sua cabeça o mesmo que passou pela minha uns dias antes, quando eu é que estava na sua casa e fiz a mesma coisa. É que era tanto amor, tanto fogo, tanto sentimento… e de repente… puff: fazemos de conta que somos só conhecidos. Não dá, é tão brusco isso…

Então você me abraçou. Eu não queria que você me soltasse, nunca mais. Queria apertar o máximo meu corpo no seu, fazer você sentir a vibração do meu coração. Encostei meu rosto no seu pescoço quente. Senti seu cheiro, sua pele. Me concentrei pra guardar aquelas informações com cuidado.

Aí você me soltou, claro. Fui andando na frente pra tentar não chorar, abri a porta e saí. Começa aqui o meu curta-metragem.

Você disse um “vem cá”, eu me virei e o sol da tarde tinha deixado seus olhos verde-acastanhados da cor mais maravilhosa do mundo. Você ficou me olhando e eu te olhando de volta. Comecei a ficar doida com aquela situação, você só me olhava, não me puxava, não falava, não mexia, não se aproximava. Bateu um desespero: era a última chance. Foi quando as palavras escapuliram da minha boca “Eu te amo tanto…”. Foi assim, com reticências, para você completar com “eu também!”.

Você continuou me olhando, calado. Meu coração batia rápido demais, eu não sabia o que fazer. Esperar você responder? Esperar você se aproximar? Esperar você desistir?

Me aproximei. Já estava ficando com raiva daquela tortura. Me aproximei mais. Nada. Minha boca encostou na tua. Fechei os olhos, coloquei minha mão na sua nuca e comecei a te beijar devagarinho. No momento que seus braços entrelaçaram no meu corpo eu senti um alívio tão grande que minhas pernas tremeram. Afinal, você estava me beijando. Aquilo era alguma coisa.

Ficamos ali no sol, beijando. E me dei conta de que a diarista estava assistindo tudo a menos de 3 metros, da janela. Juro que pensei duas vezes antes de dar um passo pra frente e te obrigar a andar de costas. Deu medo de você aproveitar isso pra desistir, medo de você tropeçar… Mas você entendeu, subimos o degrau, passamos pela porta e eu te coloquei contra a parede. Apesar da boca seca de nervoso e dos mil pensamentos por segundo na minha cabeça, continuei tentando te dar o melhor beijo que era possível. Você passou a mão pelas minhas costas, sutilmente por dentro da minha blusa. Tive arrepios.

Decidi que era melhor parar um pouco, te abraçar, ver o que ia acontecer. Fiz todo pensamento positivo do mundo pra ouvir você me dizer que estava tudo bem, que a gente tava junto de novo.

– Desculpa, não dá, eu não consigo.

Poucas vezes na vida fui tão rápido de felicidade extrema a tristeza. Parecia que a sua saliva que ficou na minha boca, que os lugares onde a sua pele tocou a minha estavam me espetando, pra me fazer sentir que aquilo tudo não teve amor, aquilo não foi nada. De novo, aquele baque. Não sei como não chorei e só falei pra você ir embora. Pedi desculpas, você respondeu que ia me beijar de qualquer jeito.

Você entrou no carro e eu fiquei pensando se abria o portão do condomínio. A gente fica tão idiota quando ama que me passou pela cabeça que se eu não abrissse, você não sairia, se não saísse, talvez esfriasse um pouco a cabeça e daí talvez voltasse e me beijasse de novo. Ainda bem que eu imaginei você me ligando estressado dizendo que eu tinha esquecido de abrir o portão. Então fui lá e abri logo. Não era a droga de um portão de condomínio que ia trazer você de volta pra mim.

O mais engraçado dessa história toda é que você tinha vindo até aqui pra conversar, pois brigamos porque você foi pra aquele diabo de festa logo no dia seguinte que terminou comigo. Queríamos que fosse diferente, um relacionamento tão especial merecia virar uma amizade legal. Moral da história: amizade, só quando estivermos afastados o suficiente pra pararmos de discutir ou de sentir vontade de nos beijar. Se até lá a gente ainda vai fazer questão de tudo isso? “Ah, não faz pergunta difícil…

Você sabe do que está falando?

Em geral, eu não custumo formular uma boa impressão das pessoas que tentam passar aquele rótulo de cult.

Já percebeu que, quando queremos fazer um elogio mais sincero, dizemos que uma pessoa é culta? “Meu avô é muito culto, muito bom conversar com ele, já leu muitos livros, sabe de muita coisa…”. Em compensação, quando classificamos alguém como cult não passa de um rótulo duvidoso? Duvidoso porque não se decide se é um elogio de fato ou se é o “elogio” que aquela pessoa quer que seja atribuída a ela, e para isso ela age, fala de tal maneira e de tais coisas? Em geral, nada a ver com quantidade/qualidade de cultura que a pessoa tem mas pelas roupas que veste, pelas coisas que supostamente lê, ouve e, de novo, supostamente gosta, e pelo fato de todo o resto que não pertença aquele conjunto ser por ela considerado “o lixo da cultura de massa?” Moral da história: tudo não passa de um pré-conceito!

Acho esse debate interessantíssimo, mas nem vou me adentrar nesses detalhes de “ser cultura de massa não significa ser de qualidade inferior”, apenas vou citar um trecho de um livro que estou lendo sobre teorias do teatro:

“Falam do Tartufo-de-Jouvet ou do Don-Juan-de-Vilar sem que nunca se saiba muito bem se é o diretor ou o ator que é visado em primeiro lugar”

Ou seja, há quem adore enumerar dessa forma pomposa esses itens culturais tão fabulosos, mas, em geral, nem sabem direito do que estão falando…

 

Frase do dia

Bial: O que você tem a dizer a todo o Brasil agora que ganhou 1 milhão de reais?

Rafinha, o vitorioso sortudo por 50,15% dos votos: Obrigadooo… EU TO RICOOO!!!

Porque já estava todo mundo de saco cheio desse papo de “Experiência maravilhosa”, “aprendi muito”, “amadureci demais” e etc…

Era uma vez um professor…(continuação)

Então, só pra acrescentar que ele contou na última aula que cria uma jibóia.

Pelo visto, até o final do semestre, mais updates interessantes.

Uêêêêpa! (II)

Pra quem leu esse post aqui, uma palavra basta: IDEM.

(clique na imagem pra ampliar)

peitinhojpg.png
“Sabrina Sato copiona!!!”

Piada de mau gosto

Você sente que era MESMO o dia da sua mulher/mãe morrer quando uma ARRAIA, de 34 KILOS, PULA DENTRO do barco onde ela estava, a coitada cai, bate a cabeça e morre de TRAUMATISMO craniano.

[aos desinformados: clique aqui pra ler a notícia.]

E os religiosos que me perdoem, mas que pareceu que Deus tava bêbado e resolveu zoar com a natureza, pareceu…

Um caso raro de morte bizarra que não foi devida a estupidez humana. Nem merece um Darwin Awards…

Sobre o meu feriado…

Apenas um relato de uma dessas coisas que só acontecem comigo:

Sabe o que você NÃO quer ouvir do motorista do seu ônibus de viagem?
“Gente, alguém aqui [em Vianópolis, cidadezinha onde a gente fez uma parada] está indo pra Caldas Novas? Quero seguir alguém porque eu nunca fui até lá e não sei o caminho!

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